Não
fossem
os teus olhos,
os teus olhos,
os
teus gestos
e
a mão tua,
Toda
vida seria
apesnamente
vazia.
Não fosse ainda a
palavra que se esforça
em anunciar-se,
Não fosse ainda a
palavra que se esforça
em anunciar-se,
Toda
vida seria
igualmente vazia.
Não fosse também o próprio início
a partir do qual o instante
em que naturalmente se
manifesta outra forma
igualmente vazia.
Não fosse também o próprio início
a partir do qual o instante
em que naturalmente se
manifesta outra forma
de
inocência que não
nós mesmos um dia,
nós mesmos um dia,
Toda
vida seria
apenasmente vazia.
E no que foi, e no que é,
apenasmente vazia.
E no que foi, e no que é,
há
de haver um tempo
de vir a ter,
de vir a ter,
E
um outro,
De
vir a ser.
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