Assisto à festa
de homens e mulheres,
de velhos e crianças,
de moças e rapazes.
E em festa
me vou.
Em um balão
de vento
pulo.
Eu viro
cambalhota,
eu grito.
Muito à vontade,
e bem diferente do
que sou.
Balão de ar que me faz
esquecer a própria
cidade em festa,
agitando-se diante
e dentro de mim.
Ouço tiros.
E num instante,
meu ser esmorece.
Meu balão
inventado de ar
esvazia-se.
E a sensação
de que à frente
há um caminho,
veio acompanhada
de um outro distante
que não mais.
Os tiros na madrugada
mataram o barraqueiro.
"Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber".
E no local do crime,
sob os olhos dos festeiros,
jazia os olhos frios do
de homens e mulheres,
de velhos e crianças,
de moças e rapazes.
E em festa
me vou.
Em um balão
de vento
pulo.
Eu viro
cambalhota,
eu grito.
Muito à vontade,
e bem diferente do
que sou.
Balão de ar que me faz
esquecer a própria
cidade em festa,
agitando-se diante
e dentro de mim.
Ouço tiros.
E num instante,
meu ser esmorece.
Meu balão
inventado de ar
esvazia-se.
E a sensação
de que à frente
há um caminho,
veio acompanhada
de um outro distante
que não mais.
Os tiros na madrugada
mataram o barraqueiro.
"Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber".
E no local do crime,
sob os olhos dos festeiros,
jazia os olhos frios do
Barraqueiro sobre o espesso
sangue na rua.