quarta-feira, 27 de maio de 2020

Espanto


O sol se põe nas
tampas dos morros
vastos e vazios.

Põe-se em um último
raio de luz amarelado.

E uma voz silenciosa
em sua quietude
misteriosa,

Manifesta-se:

Espanta-te
alma que
filosofa e vê?

Espantado,
sentindo,
consentindo
como que sente
e consente,

A noite mergulha em
um sono profundo.

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