sexta-feira, 20 de junho de 2014

 AD NAUSEAM II – O rigor intelectual dos “maiores” jornalistas brasileiros.





Mário Sérgio Conti é um dos heróis do jornalismo da esquerda brasileira. Fato por si só capaz de comprovar que não é por maldade que se diz que esquerdistas são, em geral, analfabetos.

Os esquerdopatas zurraram de felicidade quando o meninão publicou, na revista Piauí 83, um texto intitulado “Antijornalismo”, no qual o ínclito e denodado Conti dá aulas de rigor investigativo ao Otávio Cabral. Na ocasião apontou as supostas “barbaridades” cometidas por este ao escrever “Dirceu – A Biografia”.

No entanto, a auto atribuída seriedade do senhor Mário Sérgio Conti foi desmascarada pela própria revista Piauí pois na seção de cartas da edição publicada em agosto de 2013 podemos ler isso:  



“ENGANO FATAL
02/08/2013 19:53 Publicada na versão impressa

Gente, por favor, estou viva!
Na matéria “No epicentro da barafunda” (piauí_82, julho), de Mario Sergio Conti, sobre o Antonio Prata, minha única irmã, Ângela Carvalho, é citada, pois foi professora do Antonio. Meu filho assina a revista, recebemos aqui em casa, e qual não foi minha surpresa quando hoje li que eu... morri!
...
A professora contou que o interesse dos alunos pela literatura é cada vez menor. “A internet, a troca de mensagens e a televisão são onipresentes”, disse Ângela Carvalho. A irmã da professora morrera na semana anterior e Antonio Prata abraçou-a apertado e longamente.
...
Aiii! 
Gente, eu juro que estou viva, eu sou a única irmã da professora Ângela, escrevo esse e-mail e acho que não sou uma assombração. Quem faleceu foi nossa mãe.


NOTA DA REDAÇÃO: É com gosto que informamos que o departamento de checagem acaba de levar uma bala de borracha na testa. 

LÚCIA CARVALHO, SÃO PAULO (SP)”



Esquerdistas são, em regra, mestres da empulhação: acusam os outros de levianos enquanto comentem leviandades. Na mesmíssima publicação, meses após dizer que um colega de profissão produziu um  texto sem proceder a devida apuração, há uma carta de uma leitora que escreve para informar que está viva, ao contrário do afirmado pelo senhor Mário Sérgio Conti, em reportagem assinada, desmentindo a “apuração” feita e a autoridade do professor nesse tema.

E agora nosso estimado mestre-esquerdista-do-rigor-intelectual faz publicar na Folha de São Paulo uma entrevista exclusiva feita com o técnico da seleção brasileira. Ocorre que, o mestre da seriedade, do rigor intelectual, esse colosso das letras pátrias, ocupante do Olimpo do jornalismo pátrio, de onde julga todos os que não rezam por sua cartilha, não se tocou que entrevistou o sósia do Felipão, um ator da Zorra Total.

Sendo a história do Brasil uma eterna repetição de equívocos, não demora muito e voltaremos para apresentar outro erro desse gigante da “seriedade à brasileira” que será cometido dentro em breve. CQD.   

quarta-feira, 18 de junho de 2014

AD NAUSEAM – Fragmentos de história cíclica.



O Brasil é um país de uma previsibilidade incrível. A capacidade que possuem nossos analistas, jornalistas e demais “istas” sabichões de jamais largar o osso em qualquer tema, insistindo em políticas comprovadamente erradas, não nos deixam dúvida quanto ao grande passado que temos pela frente.

Apesar da produção agrícola superavitária, ainda há imbecis em número suficiente para, fazendo pose de sério, falar em reforma agrária.

O maior intelequitual do Maranhão, classificado pelo maior çábil da estória do Brasil de um “incapaz” que por sua contribuição ao país não merece “ser tratado como um cidadão comum” (enlace ou, em português contemporâneo, link para o vídeo aqui), usando seu reconhecido domínio do idioma pátrio e refinado humor criou o ministério-acróstico (Dec. 91.214/1985) cujo nome já indicava seu conteúdo e destino: Ministério Extraordinário da Reforma e Desenvolvimento Agrário.

Quando vejo as bandeiras do MST e agora do MTST (como essas siglas se reproduzem, né? O antigo GLT já possui umas cinqüenta letras) antevejo (sic) nosso passado nos aguardando: isso vai acabar dando em MERDA.

P.S. Quando o GLTBS (é a última atualização que possuo. Me desculpem se deixei de fora algumas letras) vai incluir um A, de assexuado? E o direito das amebas? Cadê a Maria do Rosário que não põe um fio dental e vai para a Parada Gay negociar com os companheiras e as companheiros um tratamento digno aos que não copulam? Parafraseando nosso çábil, é preciso melhorar a massa encefálica dentro do cérebro para as pessoas compreenderem que as amebas devem ser respeitadas.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Uma questão de vestibular

"O que pessoas modernas dizem com a maior convicção dirigindo-se a platéias apinhadas geralmente vai contra os fatos...". (G. K. Chersterton)

(Fuvest) “Considerados em seu conjunto, são a parte mais baixa da sociedade. Ocupam uma posição intermediária entre o trabalhador e o aristocrata: ao empregar o primeiro, e ao ser empregado do segundo, insensivelmente contraem os vícios do tirano e do escravo. São os tiranos dos que estão acima deles: usurários por necessidade e hábito, aproveitam à (sic)debilidade do trabalhador e exploram tudo o que podem da vaidade do aristocrata. Desde logo, as classes médias são as destruidoras da liberdade e da felicidade em todos os países”.(GUARDIAN, 23 março de 1833).

a) Qual o tema deste texto de 1833?
b) Relacione o texto com o momento histórico no qual foi elaborado.


Eis aí uma questão de história encontrada em um dos mais importantes vestibulares do Brasil. Atenção: poderá parecer para alguns tratar-se de exagero de minha parte, porém estou convencido de não está exagerando em nada. A questão retromencionada sugere para o aluno, apesar das perguntas insinuarem uma aparente isenção, que este está impedido de dar a resposta real, isto é, mostrar as argúcias sofísticas do texto. De fato, não é esse o desejo do examinador, tanto que a resposta se encontra na própria pergunta. Qual não! Há sim um ódio mascarado nas entrelinhas, uma mensagem subliminar de revolta. Um, sei lá, antiamericanismo.

De mais a mais, para esse texto não há resposta, por mais se esquente a cabeça, não há resposta. Salvo se se mostrasse sua anomalia. Não há outro modo de condizê-lo senão por sua doença, qual o médico que começa por apalpar o enfermo até pôr o dedo na ferida. Todavia o aluno há de submeter-se aos caprichos do examinador, pois do contrário não terá - no ano seguinte à prova - sua vaguinha na tão sonhada instituição de "feras".

Não obstante isso, para responder as questões "a" e "b" dever-se-ia primeiro investigar o quadro doentio da década de 1833, encontrado em seus principais representantes; que estão, a propósito, afastados da realidade.

Vai, querido leitor, uma passagem do livro de Von Mises, As Seis Lições, a fim de mantê-lo protegido acerca de algum desonesto elaborador de prova. Ei-la:

“A velha história, repetida centenas de vezes, de que as fábricas empregavam mulheres e crianças que, antes de trabalharem nessas fábricas, viviam em condições satisfatórias, é um dos maiores embustes da história. As mães que trabalhavam nas fábricas não tinham o que cozinhar: não abandonavam seus lares e suas cozinhas para se dirigir às fábricas – acorriam a elas porque não tinham cozinhas e, ainda que as tivessem, não tinham comida para nelas cozinharem. E as crianças não provinham de um ambiente confortável: estavam famintas, estavam morrendo. E todo o tão falado e indescritível horror do capitalismo primitivo pode ser refutado por uma única estatística: precisamente nesses anos de expansão do capitalismo na Inglaterra, no chamado período da Revolução Industrial inglesa, entre 1760 e 1830, a população do país dobrou, o que significa que centenas de milhares de crianças – que em outros tempos teriam morrido – sobreviveram e cresceram, tornando-se homens e mulheres.”
 
De resto, se você se aventurar por esse caminho, será sem duvida nenhuma reprovado. De qualquer maneira, mais vale ser reprovado em nome da verdade do que em nome de qualquer instituição.
.