Depois de um longo dia de trabalho cheguei a minha casa e resolvi assistir à TV, canal pra lá, canal pra cá, enfim... De tanto rodar parei na TV Senado: uma gravação da Sessão Plenária do Senado Federal do dia 03.02.2011. Foi quando me deparei com o pronunciamento do senador Eduardo Suplicy, uma coisa de louco. Não obstante, fui resistindo aos trancos e barrancos às bobagens que pronunciava em defesa do assassino Cesare Battisti.
Em seguida ao pronunciamento do senador Suplicy, e eu já com os nervos em frangalhos, adveio outra figura tão esquisita quanto fora esquisita à do antecessor; nome: Inácio Arruda. Era pomposa a voz dele de locutor FM. Ocorre que falava, mas não dizia.
A seqüência parecia não ter fim. Continuei resistindo, contudo. O senador Paulo Davim aliava-se perfeitamente ao Suplicy e ao Arruda, pois ia fortalecendo os disparates destes, não porque os repetia ipsis litteris, não. Mas sim porque era incansável em sua retórica vazia.
De sorte que se não fosse o senador Demóstenes Torres, eu já começava a perguntar para Dante Alighieri: Ah! Dante por que não estás aqui para dar continuidade a tua obra magna? Qual não, desocupado leitor! Pois se acaso estivesse e conhecesse o congresso brasileiro, com certeza, haveria de aumentar o número de fossos do inferno.
Talvez me pergunte: por que você insistiu em ficar neste canal? Não, eu não insisti. Já mudei de canal. Aliás, eu já desliguei a TV.
E Já que a desliguei, encerro citando o ilustre Lima Barreto: tudo se tem de esperar neste país; mas, mesmo que uma desgraça aconteça, talvez seja útil, porque, quanto pior, melhor.
5 comentários:
Todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo.
Michel Foucault
Sr.(a) Anônimo,
Por favor, você seria capaz de me explicar o que quer dizer essa expressão, pois pra mim ela não diz absolutamente nada.
Obrigado.
seu aluno
Professor, me interessei em entrar no seu blog depois dos comentários feitos em aula e me deparei com esse texto do senhor criticando nosso sistema atual de política.Eu acho que o senhor está totalmente errado, nossos políticos são totalmente favoráveis ao desenvolvimento do país.O senhor pode não querer aceitar, mas nosso país cresceu de maneira absurda nos últimos anos com a maior participação popular no poder(venho a citar nosso glorioso presidente da república lula e agora dilma).Tudo isso se dá por causa da participação do povo na política ,em lugar das elites,e o desenvolvimento de uma cultura mais popular como o funk.Até na própria filosofia houve revoluções como a aparição de filósofos como regina casé,tatti quebra barraco,mc colibri,mc créu, que sem dúvida influenciam muito na cultura do nosso povo de forma positiva, criando o movimento social filosófico das periferias.Um exemplo bem claro da ruptura das idéias medievais foi a eleição de uma mulher do povo, Dilma não sei oq(se fala russefi).Assim, o Brasil deve tentar aprimorar essa evolução filosófica instituindo nas escolas os nossos novos pensadores(regina casé,roberto marinho,boni,mc colibri,mc a outra, ninja do funk,mulher pera, o caara do rebolation) em lugar dos ultrapassados(aristóteles, aquino), e instituir educação musical com base nos filósofos do funk e outros mestres como gilberto gil.Aconselho ao senhor acompanhar as mudanças de época e começar a assistir ótimos programas como a novela das 8, periferia da regina casé,big brother(um programa que nos ensina o suficiente sobre psicologia humana) e fantástico.
peço que o senhor não atrapalhe nosso desenvolvimento político e se adapte aos novos governantes e se puder, leia para todas as suas turmas esse texto que fiz de coração.Por favor aceite isso aqui em um espacinho no seu blog.
Seu aluno.
"A leitura engrandece a alma".
Você é um esquerdista, que não acredita na balela da "democracia burguesa", assim como nós. Só não tem coragem de se assumir como tal. Leia essas palavra escritas sobre o majestoso Lenin, e me diga se elas não descrevem: "(...)incapacidade total de transigir (...) total inabilidade, ou intolerancia diante depontos de vista contrários. Enxergando em qualquer grupo ou indivíduo que não fosse membro do seu partido ipso facto uma ameaça, tornava-se imperiosa sua eliminação. Dizer que Lenin não aceitava críticas parece pouco: ele simplesmente não as ouvia. (...)pertencia àquela categoria dos homens que sabem tudo, exceto o que se fala deles. Com ele havia duas opções: concordância ou luta. Tais são as sementes da mentalidade totalitária." Dos seus futuros aliados da Vanguarda Operária! Viva a Revolução!
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