Por que estamos sempre admirados com as coisas do alto, ou que nos elevam às alturas? Será saudade da nossa verdadeira pátria? Diz Santo Agostinho: "Criaste-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Vós".
"Porque, a meu ver, lhe falei, o que tem de ser feito não espera pela disposição do trabalhador, sendo de necessidade que este se dedique seriamente ao seu ofício, em vez de considerá-lo mero passatempo." (Platão, A República, 370 c)
domingo, 18 de novembro de 2018
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Por que estamos sempre admirados com as coisas do alto, ou que nos elevam às alturas? Será saudade da nossa verdadeira pátria? Diz Santo Agostinho: "Criaste-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Vós".
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Logos heraclítico
"Um homem dura enquanto outros passam,
e passa enquanto outros duram".
Tenho conhecido
o ranger do bambu-gigante
e o som de suas folhas,
o peso do metal
na palma de minha mão.
A aurora,
e o pôr do sol.
A noite que
envolve,
e o luar.
Tenho conhecido
e passa enquanto outros duram".
Tenho conhecido
o ranger do bambu-gigante
e o som de suas folhas,
o peso do metal
na palma de minha mão.
A aurora,
e o pôr do sol.
A noite que
envolve,
e o luar.
Tenho conhecido
a conquista
e a derrota.
A morte
e a vida.
Tudo isso
tenho conhecido.
Conheci a esperança,
e o sono.
O temor,
e a vigília.
Ademais,
e a derrota.
A morte
e a vida.
Tudo isso
tenho conhecido.
Conheci a esperança,
e o sono.
O temor,
e a vigília.
Ademais,
a minha estupidez,
conheci.
O ridículo de
ser ridículo,
também conheci.
Conheci tantas coisas.
conheci.
O ridículo de
ser ridículo,
também conheci.
Conheci tantas coisas.
Mas entre um
conhecer e outro,
conhecer e outro,
a pergunta que
sempre me faço:
Que rio é esse que
flui entre o que sou
e o que fui?
sempre me faço:
Que rio é esse que
flui entre o que sou
e o que fui?
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