Se fosses
somente o
teu desenho
nestas vastas
montanhas.
Se fosses
só a tua imensa
antemanhã azul
que abraça
toda a cidade.
Se fosses ainda
o brilho teu de uma
exclusiva manifestação.
Mas não!
É o sol que
te fecunda
e te faz luar.
"Porque, a meu ver, lhe falei, o que tem de ser feito não espera pela disposição do trabalhador, sendo de necessidade que este se dedique seriamente ao seu ofício, em vez de considerá-lo mero passatempo." (Platão, A República, 370 c)
domingo, 29 de julho de 2018
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Categorias do ser
Eu
que supondo ver
não via.
Eu
que na categoria
da paixão me
feria.
Eu
que da substância
me esquecia.
Eu
que preso aos
acidentes,
infelizmente,
me perdia.
que supondo ver
não via.
Eu
que na categoria
da paixão me
feria.
Eu
que da substância
me esquecia.
Eu
que preso aos
acidentes,
infelizmente,
me perdia.
segunda-feira, 2 de julho de 2018
Vento, vento caxinguelê
Corre suave o vento sobre
as folhas banhadas do sol de verão.
E elas, em um balanço quieto,
vêm e vão.
Desarranja os cabelos da moça.
E ela certa de que os acertou,
desarranja-os ainda mais.
Ao mesmo tempo,
invade os cômodos
de uma casa velha.
Vasculha de um canto a outro
e refresca a quietude alerta
das aranhas.
Também passa,
como se não passasse,
pelos distraídos que assistem
à televisão.
Entra e sai.
Vem e vai.
Qual um menino de um
lugar a outro,
e como tal brinca
com as folhas e
com os distraídos
e com os cabelos
das moças e
dos moços.
De longe,
escuta-se, que tempo!
– Vento, vento
caxinguelê
cachorro do mato
quer me morder.
Ah!
São os meninos
que se divertem
sob o colorido mágico
das pipas que
empinam no céu.
– Vento, vento...
as folhas banhadas do sol de verão.
E elas, em um balanço quieto,
vêm e vão.
Desarranja os cabelos da moça.
E ela certa de que os acertou,
desarranja-os ainda mais.
Ao mesmo tempo,
invade os cômodos
de uma casa velha.
Vasculha de um canto a outro
e refresca a quietude alerta
das aranhas.
Também passa,
como se não passasse,
pelos distraídos que assistem
à televisão.
Entra e sai.
Vem e vai.
Qual um menino de um
lugar a outro,
e como tal brinca
com as folhas e
com os distraídos
e com os cabelos
das moças e
dos moços.
De longe,
escuta-se, que tempo!
– Vento, vento
caxinguelê
cachorro do mato
quer me morder.
Ah!
São os meninos
que se divertem
sob o colorido mágico
das pipas que
empinam no céu.
– Vento, vento...
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